De acordo com o Sindicato dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul, a categoria exige que a administração do Tribunal de Justiça inicie a negociação dos principais pleitos dos trabalhadores, principalmente com relação ao salário e à extinção de cargos.
Ao G1, o Sindjus informou que mais de 70% das comarcas no estado aderiram à paralisação.
No fim da manhã, os servidores seguiram em caminhada para a Assembleia Legislativa para pressionar os líderes de bancada para que não incluam o PL 93/2017 na votação desta terça-feira. O projeto acabou não entrando na pauta.
O PL extingue os cargos de oficial escrevente do quadro funcional do TJ-RS e cria em substituição o cargo de técnico judiciário, com sistema de progressão na carreira.
Segundo o sindicato, mais de 3,5 mil servidores, que ocupam este cargo atualmente, podem ficar num "limbo funcional após a extinção".
O Sindjus informou que a orientação durante a greve é manter, no mínimo, 30% dos funcionários, para não interromper totalmente o atendimento.
Os oficiais escreventes, que atendem a população nos cartórios, correspondem a 60% da força de trabalho na ativa na Justiça, segundo o sindicato.
Fonte: G1