7 de setembro sem desfile cívico
Em tempos normais o mês de setembro é um dos meses mais movimentado e celebrado por vários motivos, entres as comemorações, está o tradicional desfile cívico em comemoração à independência do Brasil em 7 de setembro. A pandemia colocou o patriotismo em quarentena, impossibilitando a sociedade de ir ás ruas demostrar o seu amor e orgulho pelo seu país, porém as redes Sociais foi o triunfo para demonstrarem que mesmo sem poder desfilar, o orgulho e amor pelos ensaios, marchar, carregar as bandeiras e cantar o hino Nacional Brasileiro vai além da pandemia.Para muitos o 7 de setembro sem o desfile cívico é uma frustração enorme, pois virou rotina meses que antecede o desfile a preparação das bandas, os alunos adquirindo suas fardas fanfarras e principalmente contando com o apoio de seus pais e direção escolar. A reportagem do Piratini News ouviu alguns relatos sobre esse momento “diferente ”.
Foto: Arquivo Everton Moraes. Banda Inácia Machado da Silveira
Para a Secretária de Educação Fransilene Madruga, o momento é diferente e difícil. A Secretaria garantiu que foi feito no dia 07 nas paginas das escolas um desfile virtual com imagens de outros anos, no momento é o que foi possível ser feito, garantiu Fransilene.
O Diretor da Diretor da EEEM Deputado Adão Pretto , Gabriel Barcellos Nunes, disse que setembro sempre foi um mês muito movimentado nas escolas, com o Desfile da Pátria e as atividades da Semana Farroupilha. Este ano fica a saudade dos anos anteriores, mas a certeza de que todas as medidas para evitar a contaminação pelo coronavírus são necessárias. Enquanto nós educadores estamos sentindo muita falta do ambiente escolar e do contato com os alunos, que também sentem falta da escola. Sabemos que 2020 é um ano atípico e o nosso maior desejo é que possamos passar bem e com saúde pela pandemia e que possamos aprender o quanto o processo ensino-aprendizagem e as relações sociais que construímos na escola são importantes para nossa formação enquanto seres humanos.
Everton Moraes, instrutor de bandas marciais há oito anos, comandou a banda da Escola Inácia Machado da Silveira no ano passado, falou sobre esse momento. “Pra mim já tinha virado tradição, pois desde 2012 era realizados ensaios com os alunos, preparação de toks novos musicais e evolução com a banda, nossos ensaios era realizados nas terças e quinta-feira no pátio da escola”.
Foto: Arquivo Everton. |
Alisson Almeida também instrutor de bandas - é uma sensação de tristeza, pois todos anos juntos com as escolas a gente se prepara para fazer bonito na avenida, então fica aquela saudade dos ensaios, das preparações, enfim das turmas.
Mas fora essa pandemia é um ano de muita tristeza, porque seria o primeiro ano sem o meu pai o grande Mestre Chiquinho, ele que revolucionou os desfiles de nossa cidade com estilos diferentes, colocando música nos desfiles, um cara que ajudou todos com seu carisma, seu bom coração e seu ótimo trabalho.
Mas fora essa pandemia é um ano de muita tristeza, porque seria o primeiro ano sem o meu pai o grande Mestre Chiquinho, ele que revolucionou os desfiles de nossa cidade com estilos diferentes, colocando música nos desfiles, um cara que ajudou todos com seu carisma, seu bom coração e seu ótimo trabalho.
Foto: Arquivo Alisson Almeida |
“Eu me envolvi muito cedo com as escolas, tive o prazer de tocar na Pedro Garcia, Ruy Ramos, Vieira da Cunha, Vera Moreira, Alaor Tarouco, e depois fui convidado pelo meu pai a ser ajudante dele como instrutor de bandas nas escolas Pedro Garcia, Alaor Tarouco, Padre Reinaldo, Armando Fajardo, e entre outras”. Destacou Alisson.