A Prefeitura de Piratini publicou um decreto na manhã desta terça-feira (15) adotando o plano regional estruturado pela Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul). Mesmo com a região R21, de Pelotas, ter sido classificada em Bandeira preta, o município de Piratini poderá adotar os protocolos de bandeira vermelha. A classificação é válida entre 15 e 21 de dezembro.
O decreto Municipal recepciona a classificação de Bandeira Preta, seguindo os protocolos definidos para vermelha para a região de Pelotas, conforme cogestão permitida pelo Plano Regional de Prevenção e Enfrentamento à Pandemia do Novo Coronavírus, cuja adesão foi autorizada pelo Decreto Municipal n° 260/2020 e dá outras providências.
REGIÃO ADOTARÁ A COGESTÃO
Mais uma vez, as prefeituras da região de monitoramento R21
vão adotar a cogestão regional dentro do modelo de Distanciamento Controlado do
Rio Grande do Sul e poderão usar os
protocolos da bandeira vermelha, mesmo com a classificação final
confirmatória da bandeira preta no mapa definitivo. O documento complementar
foi aprovado e publicado nesta segunda-feira (14) no site da Secretaria de
Articulação e Apoio aos Municípios (Saam).
Aprovada por maioria dos chefes do Executivo da Azonasul, a
Cogestão é uma ferramenta evolutiva em busca do equilíbrio de ações. Através
dela, é possível que os gestores municipais analisem suas realidades e adequem
os decretos municipais, podendo usar medidas mais restritivas em pontos críticos
e permitindo que algumas atividades operem, com cautela e em conformidade com
os protocolos da bandeira vermelha. Nesta terça-feira, todas as Prefeituras
devem amanhecer com os decretos novos abordando a Cogestão e anunciando os
referidos protocolos.
“ De forma alguma estamos relativizando a pandemia, muito
pelo contrário, estamos em alerta máximo e vamos reforçar as fiscalizações para
coibir aglomerações e assegurar o cumprimento integral das regras sanitárias”,
disse o presidente da Azonasul, Luis Henrique Pereira da Silva, prefeito de
Arroio Grande. O presidente também chamou atenção para o esgotamento da
capacidade hospitalar e o grande número de casos e internações em leitos de UTI
pela doença, o que na opinião dele, demandam cuidados ainda mais extremos dos
gestores regionais.
Fica proibido todo e qualquer evento realizado em local
fechado ou aberto, público ou privado, independente de sua característica,
condições ambientais, tipo do público, duração, tipo e modalidade do evento em
todo o território municipal.
Fonte: Piratini News